RIO — A justiça do Rio negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente da Unidos de Vila Isabel Bernardo Bello, preso neste sábado na cidade de Bogotá, na Colômbia. Na decisão deste domingo, o desembargador Gilberto Campista Guarino, do plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio, que assina o documento, destaca o primeiro pedido feito nesta sexta-feira, também negado. Segundo ele, o novo pleito pretendia “apenas insistir no que já foi, como antecipado, analisado e apreciado” no último plantão pela desembargadora Elisabete Alves de Aguiar.
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Com os pedidos, a defesa tentava que Bernardo fosse autorizado a ser solto e se entregar no Brasil. “O plantão judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado no órgão de origem ou em plantão anterior nem à sua reconsideração ou reexame”, diz a decisão.
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O texto cita ainda outra justificativa dada por Bernardo, a de que ele precisa ser solto lá na Colômbia para embarcar junto com os filhos, também descartada: “Não cabe, sobretudo em sede de plantão judiciário, ponderar questão sobre o fato de que deve ser assegurado o retorno do paciente ao Brasil para que possa acompanhar seus próprios três filhos e sobrinha, todos menores, certo que esses mesmos menores também estão acompanhados pela namorada do paciente (obviamente, maior), de modo que não se vislumbra percalços ao retorno destes”.
Na fundamentação do pedido de habeas corpus, o argumento é de que a extradição de Bello poderia levar muito tempo em decorrência de trâmites burocráticos e sugere que ele possa embarcar com destino a território brasileiro, onde se apresentaria à Justiça no desembarque. Bello é acusado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) e pela Polícia Civil de ser o <a…