Extraditado para os Estados Unidos na sexta-feira 6 de Maio de 2022, John Joel Joseph compareceu perante um tribunal federal em Miami ontem, segunda-feira 9 de Maio, como parte do julgamento sobre o assassinato do Presidente Jovenel Moïse. O antigo deputado apresentado como um dos principais suspeitos do assassinato, a 7 de Julho de 2021, do Presidente haitiano, diz ter confiança no sistema judicial americano, relata o Miami Herald.
John Joel Joseph foi transferido a 6 de Maio de 2022 para os Estados Unidos pelas autoridades jamaicanas, em conformidade com o pedido das autoridades americanas.
Foi detido na Jamaica a 15 de Janeiro de 2022 e, desde então, encontra-se aí detido. As autoridades jamaicanas tinham rejeitado um pedido de asilo apresentado pelos advogados da ex-senadora Darlyne Edumé, soube-se que o pedido tinha sido indeferido.
O antigo senador do Ocidente, John Joël Joseph, que foi activamente procurado pela Polícia Nacional Haitiana, foi preso uma semana após a prisão do empresário Rodolphe Jaar, conhecido como “Dòdòf”, um traficante de droga condenado nos EUA. Este último já apareceu num tribunal federal dos EUA em ligação com o assassinato de Jovenel Moïse.
John Joël Joseph é o quarto maior suspeito do magnicídio do Peregrino 5 a ser preso depois do ex-oficial militar colombiano Mario Antonio Palacios Palacios e dos empresários haitianos Rodolphe Jaar e Samir Handal.
Joseph Félix Badio, que se crê ser o autor intelectual do assassinato de Jovenel Moïse e que alegadamente teve conversas telefónicas com o Primeiro-Ministro Ariel Henry após o crime, ainda é procurado.
O Departamento de Estado norte-americano foi encarregado de abrir uma investigação sobre as circunstâncias do assassinato do Presidente Jovenel Moïse. Espera-se um relatório dentro de cerca de três meses.