Os apelos à mobilização contra a insegurança continuam a multiplicar-se em todo o país. Esta semana foram enviados sinais na cidade de Les Cayes onde uma dúzia de cidadãos organizaram uma concentração em frente ao aeroporto Antoine Simon para convidar as forças de segurança do país a tomar medidas adequadas para libertar a estrada Martissant, a entrada sul da capital, que é controlada há vários meses por bandos armados que se dedicam a actos de rapto e assassinato.
Esta situação é insustentável, disseram os cidadãos da cidade de Les Cayes, que condenam o comportamento passivo do primeiro-ministro Ariel Henry face ao ressurgimento da insegurança e do rapto, que está a causar luto e empobrecimento das famílias haitianas.
Sustentam que a situação de insegurança que prevalece em todo o país, particularmente em Martissant, favorece financeiramente um sector que nomeia os gestores de certas companhias aéreas.
As autoridades são chamadas a tomar medidas concretas para travar este flagelo que destrói os valores morais e intelectuais do país e afecta a economia nacional.
O Primeiro-Ministro Ariel Henry, durante um discurso à nação na sexta-feira à noite, disse estar consciente desta situação alarmante que afecta todos os segmentos da sociedade. Ele disse que esperava que as discussões que teve com os líderes de diferentes países na semana passada produzissem resultados positivos para abordar os problemas do dia.
O Chefe do Gabinete do Primeiro Ministro elogiou as recentes operações realizadas pela PNH que levaram à libertação de uma mulher de 40 anos que se encontrava detida numa casa em Torcel (Tabarre) desde 14 de Março.