Ganha cada vez mais força o movimento de manifestação dos transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Distrito Federal. Entre as ações, uma possível paralisação da categoria, que novamente questiona a política de preços praticada pela Petrobras e os custos incidentes sobre o óleo diesel, especialmente o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
“Não concordamos e não vamos mais aceitar essa maléfica política de preços de reajustes dos preços dos combustíveis praticada pela Petrobras. A situação está afetando diretamente as transportadoras e a população em geral. Não conseguimos mais acompanhar”, explica o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sinditanque-MG), Irani Gomes.
Os tanqueiros pedem mudanças imediatas na Paridade dos Preços de Importação (PPI), extinção do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) e a redução do ICMS dos combustíveis, principalmente do diesel – no caso de Minas Gerais, de 14% para 12%.
Para complicar ainda mais a situação, na última semana, os governos estaduais decidiram, por maioria, acabar com o congelamento do ICMS sobre combustíveis a partir de fevereiro. A decisão foi definida no Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz). O congelamento do ICMS sobre combustíveis foi decidido pelos governadores no fim de outubro de 2021 para tentar frear a escalada de preços e dar um prazo adicional para que União, Petrobras, Congresso e governadores definissem uma medida definitiva.
E apesar de a decisão de momento já estar tomada, o governador Romeu Zema (Novo) usou as redes sociais para externar sua opinião: “O governo de Minas é favorável à manutenção do congelamento do ICMS dos combustíveis e votará para que os estados possam manter…