Dos cinco (5) agentes aduaneiros raptados no centro de Port-au-Prince a 9 de Junho, quatro (4) foram libertados a 15 de Junho em troca de resgate, relata Télé Pluriel, citando o porta-voz da associação aduaneira haitiana, Roosner Registre. Os raptores têm outro funcionário da alfândega como refém, exigindo mais dinheiro.
Cinco funcionários aduaneiros de Port-au-Prince, Angela Sanon, Guerline Maddy, Ednice Casalès, Kénold Bien-Aimé e Sabine Bourdeau, foram raptados na tarde de 9 de Junho ao saírem do escritório. Os agentes aduaneiros estavam num único veículo quando foram alvo de indivíduos fortemente armados. Um deles conseguiu escapar.
A Administração Aduaneira Haitiana expressou rapidamente a sua preocupação, expressando consternação e condenando veementemente o rapto de cinco dos seus membros designados para a Alfândega de Porto Príncipe e para o Escritório Central.
A ADH apelou a todos os funcionários aduaneiros da República para observarem uma paragem de trabalho a partir de sexta-feira 10 de Junho de 2022. O objectivo era exigir das autoridades estatais a libertação imediata dos seus colegas, segura e incondicionalmente, e o estabelecimento permanente de três (3) reforços policiais nas proximidades da alfândega de Port-au-Prince e do escritório central.
A ADH salientou que os funcionários aduaneiros se tornaram alvos de raptores, informando que em menos de duas semanas, sete funcionários aduaneiros foram raptados e apenas um foi libertado.
Uma situação em que a comunidade aduaneira disse viver com um espírito quebrado e contrito.
A ADH fez depender o reinício das actividades no seio da administração aduaneira da satisfação das suas exigências.
O rapto destes agentes aduaneiros ocorreu 72 horas após a libertação do Director-Geral Adjunto da Administração Geral das Alfândegas, Roosevelt Réjouis, que foi raptado em Delmas 75 a 31 de Maio.
Este último deveria substituir o Director-Geral da AGD Rommel Bell, que está a ser investigado pela Unidade Anti-Corrupção.