Marjory Michel, membro do Sector Democrático e Popular, foi recusado o embarque na sexta-feira, 25 de Novembro, num voo Spirit para os Estados Unidos. A informação foi revelada pela Radio Référence FM.
A Sra. Michel estava a preparar-se para entrar nos Estados Unidos. “Os membros da tripulação mandaram-na sair do avião e contactar o consulado americano”, disse Référence FM, citando uma fonte próxima do caso.
O visto da ex-ministra para os assuntos das mulheres foi revogado, acrescentando os meios de comunicação social da cidade da independência (Gonaives).
Marjoiry Michel confirmou para a Référence FM que tinha de abandonar a viagem no último minuto. Ela disse ter recebido uma chamada a recordá-la de uma reunião importante no mesmo dia às 14 horas”, relatou a RTR.
Num post na sua página do Facebook, Marjorie Michel negou as revelações, chamando-lhes “falsas…”.
A administração americana decidiu sancionar várias personalidades haitianas por financiar bandos armados, para alguns, e tráfico ilícito de droga, para outros.
Os vistos de alguns deles foram revogados. Outras medidas serão também adoptadas, de acordo com uma declaração emitida pelo Departamento de Estado há algumas semanas.
Mais de cinquenta pessoas seriam afectadas pelas sanções. Mas apenas os nomes do presidente do terceiro do Senado haitiano, Joseph Lambert, antigo senador Youri Latortue, Fedenel Monchery, Joseph Richard Duplan, e Jimmy Chérizier foram publicados no website do Departamento do Tesouro dos EUA.
O Canadá também anunciou sanções contra várias personalidades, incluindo o antigo Presidente Michel Joseph Martelly, os antigos Primeiros Ministros Laurent Lamothe e Jean Henry Céant, os senadores Rosny Célestin e Hervé Fourcand e o antigo deputado Garry Bodeau.
A administração de Trudeau acusa estes antigos e actuais funcionários haitianos de financiar actos de violência no Haiti. Todos eles mantiveram a sua inocência, denunciando uma tentativa do governo canadiano de assassinar o seu “carácter”.