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Gomes Cravinho diz não estar previsto envio de militares portugueses para a Ucrânia

CTN News

 

O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, afirmou esta quarta-feira que, relativamente ao eventual envio de militares portugueses para o terreno devido ao conflito entre Ucrânia e Rússia, não está “previsto nada para além do que foi decidido no último Conselho Superior de Defesa Nacional no ano passado”, mas que, “naturalmente”, qualquer nova decisão será objeto de avaliação por parte do Conselho Superior.

O governante esclareceu que o envio de militares portugueses para a Roménia “está previsto”, mas que “faz parte dos exercícios habituais” e que nada tem que ver com a tensão na Ucrânia.

À saída de uma reunião de ministros da Defesa da NATO, o representante português frisou que há uma “profunda preocupação” no seio da aliança atlântica devido a uma “concentração militar russa sem precedentes desde a Guerra Fria”.

“O diálogo e a diplomacia são a chave para a resolução desta situação e o desanuviamento das tensões”, sublinhou o governante, que diz que a NATO não tem conhecimento de uma “retirada significativa das tropas russas”.

“Embora tenha havido ontem [terça-feira] alguns sinais positivos em termos de afirmações [das autoridades russas], na realidade, no terreno, ainda não vimos nenhuma alteração. Ou seja, continuamos numa situação em que a Rússia tem capacidade para uma ação militar de grande envergadura com pouco ou nenhum pré-aviso”, disse, em declarações a jornalistas, após o primeiro dia de uma reunião de ministros da Defesa da Aliança Atlântica.

Apesar dos anúncios por parte de Moscovo acerca do início da retirada de tropas, uma vez concluídos “exercícios militares”, o ministro apontou que “a avaliação que é feita pelos serviços de informações da NATO é que não houve nenhuma retirada significativa de forças”.

“Pode ter havido algumas rotações, mas a Rússia mantém…

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