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Destacamento de uma força multinacional no Haiti: o Secretário de Estado dos EUA falou com o Presidente do Quénia

Emmanuel Paul
Emmanuel Paul - Journalist/ Storyteller

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontrou-se com o Presidente do Quénia, William Ruto, na quinta-feira.

Durante a reunião foram discutidas várias questões importantes, incluindo a decisão do Quénia de assumir a liderança da força multinacional a ser enviada para o Haiti. “O Secretário de Estado agradeceu ao Quénia por considerar liderar uma missão multinacional de apoio à segurança no Haiti, por enfrentar a crise no Sudão, por promover a paz no leste da República Democrática do Congo e por combater o extremismo na Somália”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller.

A reunião foi também uma oportunidade para o chefe da diplomacia norte-americana expressar a gratidão dos Estados Unidos “pela parceria estratégica de longa data entre o Quénia e os Estados Unidos e pelas suas contribuições significativas para a paz e a estabilidade no mundo”, explicou o porta-voz em comunicado.

Antony Blinken não é o único dirigente estrangeiro a reunir-se com o Chefe de Estado do Quénia para discutir o Haiti. O Presidente dominicano Luis Abinader também teve a oportunidade de discutir com William Ruto a sua oferta para assumir o comando da força multinacional.

Desde o fim da missão de avaliação do Quénia no Haiti, poucos progressos foram feitos no sentido de se chegar a um acordo entre os países membros do Conselho Permanente de Segurança da ONU, que terá de aprovar a resolução apresentada pelos Estados Unidos e apoiada pelo Equador.

Na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que está a decorrer em Nova Iorque desde 19 de setembro, os presidentes de vários países, incluindo os Estados Unidos, as Honduras e a República Dominicana, entre outros, apelaram à ONU para que acelerasse o processo de envio da força multinacional o mais rapidamente possível.

No seu discurso de 20 de setembro, o Presidente dominicano Luis Abinader lançou um aviso firme à comunidade internacional para que a situação no Haiti não se transforme numa “crónica de tragédia anunciada”.

 

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