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Szeged idolatra benfiquista e não quer o ‘mágico’ português a brilhar já

CTN News

Budapeste pode ser a capital da Hungria, mas não é a capital húngara do andebol.

Quer dizer, neste mês de janeiro será. É ali que se vai disputar a fase final do Europeu que os magiares organizam com a Eslováquia. E é também lá que Portugal joga neste domingo o tudo por tudo na tentativa de apuramento para a Main-Round, diante da equipa da casa.

Mas para lançar essa partida, o Maisfutebol rumou a sul. Mais concretamente a Széged, a ‘capital’ do andebol húngaro (que as pessoas de Veszprém não nos leiam!).

Szeged, dizíamos. A pequena cidade que desde o início da época começou a encantar-se por um nome português: ‘Mártins’, dizem eles. Mas já lá chegaremos.

O (agora) benfiquista que é estrela no ‘Museu’

No interior do Lupo e Mugnaio, respira-se andebol. E essa respiração é ainda mais sentida devido ao silêncio cortante que invade o espaço quando o nosso jornal entra pela porta do pequeno café, a 50 metros da novíssima Pick Arena, em Szeged.

A tensão silenciosa é indisfarçável. Ninguém conversa. Apesar de as poucas mesas do café estarem todas ocupadas. Ora com adeptos sérvios… ora com croatas.

Lado a lado, as duas nações separadas por uma guerra fratricida cujas feridas teimam não sarar, aconchegam o estômago a poucas horas de as suas seleções se defrontarem na segunda jornada do Europeu.

Nas ruas, à media que o dia corre, a tensão há de aumentar (também) por culpa de um jogo que pode eliminar a ‘favorita’ Croácia, em caso de derrota.

Mas no pequeno Lupo e Mugnaio, apesar da indisfarçável tensão, reina a paz.

E aquilo que se respira de andebol no espaço não tem que ver com essa rivalidade contida entre cappuccinos e uma ou outra cerveja.

As paredes do pequeno café estão decoradas com camisolas históricas do Pick Szeged autografadas e emolduradas. E no canto, um pequeno tesouro andebolístico exposto numa vitrina de…

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