Antecipando-se ao marco do segundo ano da pandemia, o Mastercard Economics Institute divulgou a Economy 2022, uma perspectiva global para este ano, com base em tendências críticas vistas através das lentes do consumidor.
O relatório revela como cinco fatores fundamentais — economia e gastos, cadeias de suprimentos, aceleração digital, viagens globais e uma lista crescente de riscos econômicos — continuarão a moldar a economia global.
Entre as principais descobertas estão:
- – Poupança e gastos*: os gastos dos consumidores usando a poupança acumulada podem contribuir com três pontos percentuais adicionais para o crescimento do PIB global em 2022. As taxas de poupança das famílias quase dobraram em 2021, e a rapidez ou lentidão com que os consumidores gastam suas poupanças terão um efeito cascata na economia global. O excesso de poupança no Brasil deve chegar a cerca de R$ 1.172 bilhão.
- Cadeias de suprimentos: uma inversão de sentido recorde depois de 27 anos de mudanças das despesas domésticas de bens para serviços volta ao sentido anterior, já estando seis pontos percentuais abaixo do pico. A pandemia gerou um aumento nos gastos com bens (de 39% para cerca de 47% em seu pico), interferindo na economia de serviços e sobrecarregando as cadeias de suprimentos. Com os armários abarrotados, é esperado que o equilíbrio se normalize em 2022, conforme as fronteiras se abram e os serviços se tornem novamente mais acessíveis e desejáveis. No Brasil, a quantidade de demanda por serviços já está ultrapassando a quantidade de demanda por bens: a parcela de gastos online no setor de Bares e Restaurantes é 1,3 pontos percentuais maior, se comparados aos números pré-pandemia, e a participação de assinaturas de varejo no gasto total aumentou 4,4 vezes de 2020 para 2021.
- Digital: 20% das mudanças digitais no varejo permanecem inalteradas — remodelando como e o que os consumidores…