Várias empresas sediadas na região de Otay discriminam os migrantes haitianos que se candidatam a empregos, disse Carmen García, funcionária do departamento administrativo de uma empresa nesta zona da cidade de Tijuana.
A este respeito, reconheceu que vários gestores de empresas rejeitam os migrantes haitianos.
Explicou que o argumento mais comum para não contratar pessoas de origem haitiana é que supostamente as assinaturas nos documentos e nos seus passaportes não são idênticas, pelo que lhes é dito que “o banco não aceitou os papéis porque a assinatura não é semelhante”.
Tenho estado em contacto com pessoas de nacionalidade haitiana que procuram emprego, e em algumas empresas da região de Otay, colocam muitos obstáculos, discriminam”, disse ele.
Acrescentou que há cerca de 10 migrantes haitianos que chegam diariamente com os seus passaportes, CURP e registo do Tesouro, no entanto, salientou, por vezes apenas um é contratado.
“Todos parecem muito desesperados e têm todos os documentos necessários, mas é-lhes dito que não, e o pessoal não faz nada para os ajudar”, concluiu Garcia.
Esta situação começa a empurrar os migrantes haitianos para fora de Tijuana e para outras cidades do México.
Ducasse Mackendy
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