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The Economist: O dólar perdeu força como moeda global? – Economia

CTN News

 

Após uma invasão militar que levou a uma condenação internacional, as autoridades russas entraram em pânico porque seus ativos denominados em dólares ao alcance dos Estados Unidos estavam correndo o risco de serem confiscados repentinamente, fazendo com que buscassem alternativas. Essa invasão em questão não aconteceu em 2022, ou mesmo em 2014, mas em 1956, quando tanques soviéticos entraram na Hungria. O acontecimento é visto como um dos fatores que ajudaram a dar o pontapé inicial no mercado de eurodólar – uma rede de depósitos denominados em dólar mantidos fora dos EUA e geralmente também longe do alcance direto das autoridades bancárias.

A ironia é que o desejo de manter dólares fora dos EUA apenas reforçou o peso das notas verdinhas de dólar. Desde setembro, os bancos com sede fora dos EUA informaram ter cerca de US$ 17 trilhões em passivos em dólares, o dobro do equivalente de todas as outras moedas do mundo juntas. Embora esses depósitos estejam fora do controle direto do Tio Sam, os EUA ainda podem bloquear o acesso ao sistema de dólar, tornando as transações ilegais, como no caso das sanções recentes contra a Rússia.

Esse novo conflito financeiro levantou a dúvida se o domínio do dólar foi prejudicado e se, no lugar dele, um sistema monetário múltiplo surgirá com o yuan chinês desempenhando um papel mais importante. Para entender como pode ser o futuro, vale a pena considerar como o papel do dólar evoluiu nas últimas duas décadas. Sua supremacia reflete mais do que o fato de a economia americana ser grande e seu governo, poderoso. A liquidez, a flexibilidade e a confiabilidade do sistema também ajudaram e provavelmente auxiliarão a manter seu papel global. Nas poucas áreas em que o dólar perdeu terreno, as características que o tornaram rei ainda são valorizadas por quem tem e usa a moeda – e não favorecem o yuan.

DOMÍNIO NO COMÉRCIO

Os depósitos em dólar demonstram o papel das notas verdinhas…

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