O governo reuniu-se este fim-de-semana com os sindicatos de trabalhadores têxteis para discutir as suas reivindicações, propondo um salário mínimo de 750 gourdes, metade do montante exigido pelos trabalhadores.
Dominique St-Eloi, sindicalista do Centro Nacional dos Trabalhadores Haitianos (CNOHA), disse que os grevistas continuam ligados às 1.500 gourdes que exigem por causa do elevado custo de vida.
O Conselho Superior de Salários (CSS), tinha recomendado um ajustamento de 625 gourdes, denunciado pelos trabalhadores da Empresa Nacional de Parques Industriais (SONAPI), e outros agentes dos sectores privado/público.
Em várias ocasiões, os trabalhadores saíram às ruas da capital para fazer ouvir os seus gritos perante a indiferença das autoridades que nada fizeram para aliviar a sua situação numa altura em que a crise económica os está a atingir duramente. Disseram que o governo não deveria esperar até ter iniciado este movimento para rever o salário mínimo.
Anunciaram que as manifestações iriam continuar para aumentar a pressão sobre o governo e obter alguma melhoria no seu nível de vida.