Crédito: Marcello Casal Jr – Agência Brasil
Imagina chegar na sua empresa, no meio da semana, pela manhã, e encontrar as portas trancadas. Você tenta abrir com a chave, mas ela não entra na maçaneta. Tudo está lá dentro: seus objetivos, sonhos e a renda que sustenta a sua família. Você chama o chaveiro, mas nem ele consegue abrir. O desespero bate. É assim que se sentiu o administrador e influenciador digital Evandro Moreira Duarte Sobrinho, do Enquanto Isso em Goiás. De um dia para o outro, ele teve o perfil humorístico derrubado pelo Instagram e ficou sem poder trabalhar e tirar o sustento. Há seis meses, ele vive uma montanha russa de emoções com diversos bloqueios que vem sofrendo, sem direito a defesa.
“É constrangedor. Um dia você está bem e no outro, mal, com o perfil suspenso sem saber o motivo. Sinto como se eu tivesse tido minha identidade e meus projetos roubados. Construí um negócio, dia após dia, ao longo de 10 anos, com base em uma habilidade, o humor, e em algo que valorizo: a nossa cultura”, detalha Evandro, mais conhecido como Vandim, que explicou que esta é a quarta vez que o perfil é desativado desde junho deste ano, com um total de quase 90 dias fora do ar.
O Enquanto Isso em Goiás começou em 2011, através do Facebook, onde sua página oficial conta hoje com mais de 1,2 milhão de curtidas, e depois expandiu para outras redes, como Twitter, YouTube e o próprio Instagram, onde a visibilidade foi maior. “Comecei a fazer memes, tudo inusitado. Justamente para mostrar como é o povo goiano, nossa cultura, música, culinária. O primeiro post foi o Bastião – figura de um caipira goiano – preparando uma isca para pescar. Deu tão certo que a página chegou a ter 60 mil curtidas nos três primeiros dias”, explicou.
O perfil no Instagram foi criado dois anos…