Dois anos após o início da pandemia da covid-19, a retomada da economia no futebol brasileiro e mundial volta a recuperar fôlego. Mesmo com algumas restrições, clubes e empresas têm conseguido se movimentar com operação nos jogos, aumento do quadro de sócio-torcedor e ações que tem trazido alento aos cofres, tão castigados com o fechamento dos estádios e de público em boa parte de 2020.
Clube com quadro de sócios-torcedores grande no País, o Internacional está perto de chegar a marca de 100 mil inscritos graças à retomada da torcida. Em setembro de 2020, por exemplo, o time gaúcho estava com 90 mil associados – hoje esse número já chegou a quase 97 mil. “Isso está atrelado aos novos projetos e às campanhas realizadas. A ideia é que esse número aumente de forma relevante nos próximos meses”, revela Victor Grunberg, vice-presidente de administração e patrimônio do clube, apesar da fase ruim na temporada, como eliminação na Copa do Brasil.
Campeão brasileiro, o Atlético-MG aproveitou a liberação da capacidade do Mineirão e arrecadou quase R$ 35 milhões de forma líquida no ano passado. O orçamento previa um valor bruto de R$ 19,2 milhões em bilheteria, que claramente foi superado após a boa campanha da equipe mineira, coroada com títulos nos dois principais torneios nacionais. O departamento comercial do clube também superou a previsão realizada no início da temporada e atingiu mais de R$ 60 milhões com patrocínios. Além disso, o programa de sócio-torcedor “Galos na Veia”, que antes não chegava a 60 mil adeptos, hoje conta com quase 125 mil sócios adimplentes.
Fernando Lamounier, diretor executivo da Multimarcas Consórcios, parceira do Atlético-MG, destaca que o controle da pandemia foi produtivo aos patrocinadores. “Nós aproveitamos o bom momento do Atlético-MG e colocamos em prática diversas ativações com torcedores. Na final da Supercopa do Brasil, levamos torcedores, que também são…