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Debate sobre privatizações opõe pré-candidatos; veja o que eles pensam | Economia

CTN News

 

Ex-presidente Lula e o atual presidente, Jair Bolsonaro
Reprodução/Montagem iGEx-presidente Lula e o atual presidente, Jair Bolsonaro

Com um cenário de estagnação econômica, pandemia de Covid-19 e alta de preços de combustíveis e de energia, o debate sobre privatizações
passou a ter papel de destaque na pré-campanha presidencial. Enquanto nomes como João Doria (PSDB) e Sergio Moro (Podemos) defendem o enxugamento do Estado, inclusive através da venda de bancos públicos, Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT), apesar de divergências entre si, acenam com a reversão de participações do capital privado em empresas públicas. O presidente Jair Bolsonaro (PL), eleito com uma plataforma liberal em 2018, ainda avalia como tratará o tema e qual será o papel na campanha do ministro da Economia, Paulo Guedes, em meio a idas e vindas em projetos de privatização.

Desde a sucessão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por Lula no Planalto, há duas décadas, envolta em discursos polarizados sobre maior ou menor participação estatal, o tema tem sido uma das pautas centrais na área econômica, dividindo espaço com a agenda de reformas e o desemprego. Outra vez no foco, o assunto fortalece discursos contrários ao bolsonarismo, na avaliação de assessores econômicos de presidenciáveis.

Bolsonaro, cuja equipe econômica projetava arrecadar até R$ 1 trilhão com desestatizações na campanha de 2018, inicia o quarto ano de governo sem ter vendido nenhuma estatal sob controle direto da União. No último triênio, houve redução de 209 para 158 estatais, em muitos casos graças a incorporações. Para a campanha de 2022, Bolsonaro ainda não definiu se Guedes será novamente responsável pelo programa econômico. O ministro acumula desgastes com o Congresso, e duas das desestatizações que trata como prioridade neste ano, a da Eletrobras e dos Correios, enfrentam resistências políticas e técnicas. Segundo o Valor, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou uma subavaliação “expressiva” na…

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