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COVID-19: DeltaCron: A nova variante detectada em Chipre, Médio Oriente

Emmanuel Paul
Emmanuel Paul - Journalist/ Storyteller

Deltacron: Este é o nome de uma nova variante do Coronavirus que foi descoberta em Chipre, Médio Oriente.

Acredita-se ser uma combinação das variantes Delta e Omicron. Por enquanto, não há informação disponível sobre a sua perigosidade, mas seria mais difundida nos doentes hospitalizados devido à COVID-19.  “Veremos no futuro se esta variante é mais patológica ou contagiosa”, disseram as autoridades sanitárias de Chipre.

25 casos de infecção por SRA-COV-2 foram identificados por oficiais de saúde cipriotas, que dizem estar a ver características semelhantes à Delta e Omicron.

“Actualmente existem co-infecções de omicron e delta. Encontrámos uma variante que é uma combinação de ambas”, explicou Leondios Kostrikis, professor de biologia na Universidade de Chipre e director do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular, citado pelos media espanhóis NIUS.

Contudo, o professor acredita que o Deltacron não deve ser tão perigoso como o Delta e contagioso como o omicron. “Veremos no futuro se esta variante é mais patológica ou contagiosa ou se irá prevalecer” em relação às duas variantes anteriores.

As amostras de doentes diagnosticadas com Deltacron foram enviadas a 7 de Janeiro para o projecto GISAID do Instituto Pasteur com sede em Munique, Alemanha, de acordo com a agência noticiosa NIUS.

O Centro de Controlo de Doenças Infecciosas (CDC) ainda não comentou oficialmente a nova descoberta, mas já foram tomadas disposições para analisar os dados submetidos ao Instituto Pasteur, que está a trabalhar em conjunto com o DDC.

Descoberto em finais de 2019, o Coronavírus já ceifou as vidas de mais de cinco milhões de pessoas e infectou 305 milhões de outras em todo o mundo. Os Estados Unidos são o país mais afectado com mais de 836 mil mortes e 60 milhões de infecções, seguido da Índia com 484 mil mortes, Brasil: 620, Inglaterra: 150 mil, e França: 123 mil.

Foram criadas várias vacinas, sendo a mais conhecida a mais conhecida: Pfizer, Moderna, Johnson&Johnson, e AstraZeneca.  Estas injecções estão a provar ser muito eficazes contra a propagação da pandemia. Mas a taxa de vacinação é ainda muito baixa. Apenas 50% da população concordou em ser vacinada. Foram administradas 9,3 mil milhões de doses, das quais 3,9 mil milhões de pessoas estão totalmente vacinadas de uma população de mais de 7,7 mil milhões.

Desde a criação das vacinas, as taxas de mortalidade aumentaram drasticamente em locais com baixas taxas de vacinação, como os Estados Unidos, Brasil, Índia, Grã-Bretanha, e França.

No Haiti, foi detectado um fenómeno de gripe e febre em todo o país. Mas as autoridades sanitárias não estão em posição de confirmar ou negar se se trata de uma pandemia de Coronavírus.

É preciso dizer que há muito poucos dados científicos disponíveis sobre a COVID-19 no Haiti.

Emmanuel Paul/ Dania E. Buon