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Artigo: Propostas de ações na área do livro e leitura, Jéferson Assumção

CTN News

 

“O livro livra, o livro protege, o livro abre possibilidades porque amplia repertórios”, aponta Assumção

 “A cultura brasileira é rica em sua oralidade, em sua espontaneidade, em sua diversidade, mas ainda é pobre em sua dimensão escrita. Desenvolver a dimensão escrita da cultura brasileira precisa contar com essa oralidade, espontaneidade e diversidade”. Essas frases abrem o artigo “A Dimensão Cultural da Leitura”, assinado pelo ministro Gilberto Gil, no Plano Nacional do Livro e Leitura, e ainda diz muito sobre como devemos pensar uma política de livro e leitura para o Brasil, uma política de leitura que se mostre ampliadora da diversidade cultural brasileira em vez de tentar diminuí-la. Não precisamos mais nos aferrar a uma ideia europeia e iluminista do livro. Antropofagicamente, é preciso pensar em uma ilustração de outro tipo, vital e diversa, articulada fortemente com as riquezas culturais do Brasil e não como um cimento por cima de sua diversidade.

Nunca foi tão necessário falar sobre o livro no Brasil. Num momento em que o fascismo entranhado em parte expressiva da sociedade brasileira vem à tona mais uma vez e que um Brasil arcaico, de armas em punho, ameaça nosso futuro, o livro ressurge como instrumento e como símbolo, talvez o mais poderoso símbolo de educação e cultura contra a barbárie. O livro livra, o livro protege, o livro abre possibilidades porque amplia repertórios e aumenta nossa capacidade de respostas para as incitações de uma realidade tão complexa, desigual e injusta, como a brasileira.

E por que o livro ainda é importante? Num mundo multimeios, como bem já disse Renato Janine Ribeiro, um meio fundamental e que não pode ser negligenciado, é o do livro. Seus longos encadeamentos lógicos e estéticos nos exigem uma atenção frequentemente sequestrada pelo mundo das redes sociais e da tecnologia em geral. O livro é ainda mais…

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